Banco Santander responde a moção de repúdio feita pelo presidente da Câmara

Além da resposta, instituição bancária também enviou representantes para reunião com os vereadores ituanos

 

O Banco Santander respondeu a moção de repúdio 894/2017, feita pelo vereador e presidente da José Galvão (DEM), prestando alguns esclarecimentos que diz respeito à exposição “Queermuseu – Cartografias da Diferença da Arte Brasileira” – que ficou em cartaz no espaço cultural do banco em Porto Alegre (RS), gerando grande polêmica.

Segundo a instituição, a proposta da mostra era promover ao espectador reflexões sobre as diferenças de gênero, raça ou religião. “A exposição visava, tão somente, incentivar as artes e promover debate crítico construtivo sobre questões relevantes do mundo contemporâneo”.

No documento, o Santander destacou que em 11 de setembro de 2017, um dia após o fechamento da exposição, os Promotores do Ministério Público do Estado do Rio Grande do Sul visitaram a mostra para apurar as denúncias que estavam sendo veiculadas na internet. “Nessa visita, os Promotores constaram que a exposição não contém qualquer sugestão ou incitação à pedofilia”.

O banco também declarou que tomou todas as providências necessárias “a fim de reverter todo e qualquer benefício tributário obtido pela utilização da Lei Rouanet”. Além disso, ressaltou que é uma empresa “constituída por um leque de diferentes credos e raças” e que promove “um ambiente de respeito profundo em várias frentes e não menos na questão religiosa”.

Representantes do banco estiveram reunidos com os vereadores momentos antes de a sessão começar, apresentando as respostas enviadas também via ofício.