CPFL estima economia de 7,7 mil MWh no consumo com o horário de verão

A CPFL Piratininga, distribuidora da CPFL Energia que atende 27 cidades do interior e litoral paulista, prevê que o horário de verão 2018/2019, que começa à zero hora do dia 4 de novembro, traga economia de 7,7 mil MWh no consumo de energia elétrica em sua área de concessão. Esse volume, que representa uma redução de 0,18% do consumo total dos seus 27 municípios, seria suficiente para abastecer 3,1 mil famílias por um ano com um consumo mensal de 200 kWh.

Com o início do horário de verão, os relógios devem ser adiantados em uma hora nas regiões Sul, Sudeste, Centro-Oeste e no Distrito Federal. Este ano, o horário terá duração de 105 dias, com o término à zero hora do dia 16 de fevereiro de 2019. Ao melhorar o aproveitamento da luz natural pela população, a iniciativa tem como principal objetivo reduzir o consumo de energia e diminuir a demanda no horário de pico, das 18 às 21 horas.

A quantidade de energia economizada na área de concessão da CPFL Piratininga durante o horário de verão seria suficiente para atender uma cidade do porte de Alumínio, por exemplo, por 109 dias, Praia Grande por 5 dias, São Roque por 13 dias ou Itu por 4 dias.       Em geral, as pessoas chegam em casa a partir das 18 horas, início da noite. Logo, uma das primeiras ações é acender a luz. Na mesma hora, entram em operação a iluminação pública e os luminosos comerciais, por exemplo. No período do horário de verão, as cargas das residências e de iluminação pública passam a operar após às 19 horas, quando o consumo industrial e dos edifícios comerciais começa a cair com o fim do expediente de trabalho.

“Ao se deslocar o horário oficial em uma hora, dilui-se por um período maior o momento que esses equipamentos começam a funcionar. Dessa forma, o ganho do horário de verão, além da economia, está em afastar os riscos de sobrecarga no momento que o sistema elétrico atinge o seu pico de consumo”, afirma o diretor de Operações da CPFL Energia, Thiago Guth. No período de pico, há expectativa de uma redução de 1,0% na demanda de energia, o que contribui para reduzir a geração das termelétricas, mais caras e poluentes.