Estudantes de Itu comentam expectativa para o Enem
Em Itu, milhares de candidatos estão inscritos para realizar os dias dois de prova do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) – saiba mais aqui. Entre eles os estudantes Leonardo Henrique Pinto de Castro e Gabrieli Senci Cardoso, ambos de 18 anos, que no ano passado cursaram o 3º ano do Ensino Médio pela Escola Estadual “Pery Guarany Blackman”.
Para Leonardo, que já fez sua matrícula para o curso de Análise e Desenvolvimentos de Sistemas no Centro Universitário Nossa Senhora do Patrocínio (Ceunsp) de Itu, as aulas online e a preparação para o exame foram desafios. “As aulas online acabam dificultando muito, qualquer coisa que acontece desvia o foco. Já na escola não, a gente já está no ambiente para aquilo”.
“A minha preparação foi basicamente puxar as provas dos anos anteriores e assistir vídeoaulas. Faço redação em casa, pego alguns temas que poderiam ser aplicados, apresento para minha mãe ou irmã, que me auxiliam. Se estivesse em aula presencial, a preparação seria mais fácil, pois estaria desenvolvendo ali”, acrescenta o candidato.
Embora sua expectativa seja ir bem na prova, Leonardo acredita que o exame deveria ser novamente adiado devido à pandemia. “Eu preferia que adiasse novamente. Deveria ser feito só no finalzinho do ano para concorrer a uma vaga nas unidades em 2022”.
A estudante Gabrieli também comenta sobre um possível adiamento. “Eu acredito que poderia ser, sim, adiada por ser milhões de jovens que irão fazer. Por mais que se respeite todos os protocolos, eu acho que poderia ter um adiamento lá para março. Talvez quando estivesse um pouquinho mais amenizada a pandemia poderia ser feita a prova”.
Ela, entretanto, pondera. “Mas também eu vejo os lados das universidades. Tem muitos jovens que querem ingressar já no começo deste ano e algumas universidades não podem mudar datas”, declara a jovem, que fará o exame pela primeira vez.
Gabrieli, que pretende cursar Direito e ainda está optando pela faculdade, diz ainda que suas “expectativas e preparação estão a mil”. “Quis recorrer e me preparar mais, tive uma proposta para fazer um cursinho, uma das minhas professoras do ‘Pery’ decidiu fazer esse cursinho com todas as matérias, fiz em novembro do ano passado e foi muito bom para expandir meu conhecimento”, destaca.
“Também fiz redação e ainda estou fazendo esse cursinho de redação. Estou realmente me preparando e espero que possa tirar uma nota que eu me orgulhe e entrar numa faculdade”, comenta Gabrieli, que ainda revela que estudar online foi algo que veio para revolucionar.
“A adaptação foi algo que veio para mostrar que você pode, sim, estudar em casa, não é a mesma coisa que você ter seu professor presencialmente, mas se você realmente tem um foco para se dedicar aquilo, você consegue, porque até então tem muitas faculdades que são em EAD”, conclui.