Ex-vice-prefeito Oliveira Júnior é transferido para a cadeia de São Roque

Oliveira foi levado ao IML na tarde desta quinta-feira / Foto – Daniel Nápoli

O ex-vice-prefeito de Itu, Élio Aparecido Oliveira, o Oliveira Júnior, foi transferido para Itu na madrugada desta quinta-feira (29). Ele estava preso na Paraíba, onde foi encontrado após ficar um ano foragido. O empresário foi levado nesta tarde para Sorocaba, onde passará pelo IML (Instituto Médico Legal) antes de ser transferido para a cadeia pública de São Roque.

Na tarde desta terça-feira, na cidade de Sorocaba/SP,  o Delegado Seccional Dr. Marcelo Carriel e o Delegado Titular de Polícia Civil de Itu Dr. Nicolau Santarém, concederam uma coletiva de imprensa, relembrando o caso, bem como explicaram sobre a operação de transferência de Oliveira Júnior, bem como os próximos passos do caso.

Em São Roque, Oliveira irá aguardar por vaga em uma penitenciária do Estado de São Paulo para seguir cumprindo a pena de 20 anos imposta após julgamento. O ex-vice-prefeito foi condenado por homicídio duplamente qualificado e tentativa de homicídio, no caso da morte do advogado Humberto da Silva Monteiro. O crime ocorreu em 2006 na região central da cidade.

A vítima se encontrava no banco do passageiro de uma caminhonete dirigida pelo radialista Josué Dantas Filho. Dr. Humberto foi morto com dois tiros na cabeça. A condenação do empresário, apontado como mandante do crime, ocorreu em fevereiro de 2015, no Fórum da Comarca de Itu.

Na época da condenação, ele pôde seguir respondendo ao processo em liberdade por ter residência fixa, mas em agosto do ano passado a Promotoria de Justiça de Itu pediu à Justiça que o nome de Oliveira Júnior fosse incluído em uma lista de pessoas procuradas pela polícia brasileira, com o objetivo de evitar que o empresário deixasse o país.

A Justiça acatou a solicitação da Promotoria e, com isso, todas as unidades da Polícia Federal do Brasil foram informadas do nome de Oliveira no sistema, porém o empresário foi preso somente em 25 de setembro deste ano, quando foi parada em uma blitz policial no interior do Estado da Paraíba, após ter apresentado documentação falsa.