Imprensa especializada analisa temporada 2016 do Galo

Jornalistas e radialistas esportivos que acompanharam o Ituano, opinam sobre as campanhas de 2016

 

 Na manhã do último domingo (18) foi encerrada oficialmente a temporada 2016 para o Ituano, com o jogo contra o Bragantino pela última rodada da primeira fase da Copa Paulista. Sem chances de classificação, o Galo Guerreiro apenas cumpre tabela e despede-se melancolicamente de uma temporada que por muito pouco não foi auspiciosa, mas que também não foi das mais desastrosas.

Sem conseguir a grande meta de subir para a Série C do Brasileiro, o time também não passou da primeira fase da Copa Paulista. No Paulistão, o Ituano continua sendo o clube do interior de maior permanência na elite da competição.

O “Periscópio” manteve contato com alguns profissionais da imprensa local que acompanharam a trajetória do Ituano nesta temporada e deixam suas opiniões, numa espécie de balanço da temporada 2016.

 

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O radialista Luciano Veiga, da Rádio Cidade FM, classificou como boa a temporada. “Pessoalmente, acredito que o Ituano fez um bom ano, levando em conta as equipes que enfrentou na temporada e a dificuldade das competições. Mas se levarmos em conta o planejamento do clube, fica evidente que ficou devendo, pois com o elenco que tinha disponível, o Galo poderia disputar de igual pra igual uma Série B. Faltaram apenas dois pontos para se classificar para as quartas de final do Paulistão, que neste ano estava até mais fácil que em 2014, quando o Galo foi campeão. Na Série D, entendo que foi uma boa campanha, apesar de acreditar que daria pra ter conseguido o acesso. Como o próprio técnico Tarcísio Pugliese comentou após a eliminação, o jogo chave foi contra o Inter de Lages no Novelli. Enfim, o ano do Ituano foi bom, e se não conquistou os objetivos esperados, que sirva de lição para as próximas temporadas”, analisou.

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Já para o jornalista Tony Fernandes, da Rádio Nova Crystal FM, o ano do Galo foi regular. “Penso que o Ituano não fez um ano ruim. Foi de regular para bom. Na minha opinião faltou detalhes para o time conquistar o tão sonhado acesso à Série C, assim como tinha tudo para ir mais adiante no Paulistão, já que liderou o seu grupo em boa parte da competição. Se a vaga não veio por detalhes é porque o trabalho foi bem feito, tendo faltado caprichar um pouquinho mais em alguns momentos, como por exemplo, no jogo de volta contra o Internacional, de Lages, partida que se o Ituano tivesse vencido, teria evitado o confronto contra o CSA, time mais forte dentre os oito”.

O jornalista também defendeu a permanência do treinador no comando técnico do Galo. “Penso que para ter sucesso é preciso trabalhar pensando no médio e longo prazo, mesmo que haja derrotas no caminho. Claro, tem coisas para corrigir, mas não se pode jogar tudo fora, com certeza há o que se aproveitar no trabalho feito em 2016. Sou a favor da permanência do Tarcísio Pugliese, contudo, entendo que se a direção quer mudar a comissão técnica, o momento é agora, para que o profissional que assumir tenha o tempo necessário para planejar seu trabalho”.

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O repórter Renato Alves, da Rádio CIdade FM, que acompanhou todos os jogos do Ituano na temporada, disse que faltou ousadia. “Se o Ituano tivesse ousado mais no Campeonato Paulista, na Copinha e na Série D, as coisas poderiam ter sido diferentes. Mas, no geral, não dá para reclamar, principalmente no segundo semestre. Para o torcedor, é claro, ficou a decepção. Mas para nós, profissionais da imprensa, não sei se foi uma decepção”.

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Finalmente, o repórter da Nova Itu FM, Edvaldo Amaral, um pouco mais econômico nas palavras, classificou a temporada como “nota 6”. “O Ituano fez um Campeonato Paulista regular, em que alternou jogos bons e ruins onde daria uma nota 6. Já na Série D, perdeu o acesso para ele mesmo, naquele jogo contra o Inter de Lages, em casa. Boa participação no Brasileiro da D, mas poderia ter sido melhor. Agora, na Copa Paulista, foi a pior campanha desde quando acompanho o time”, finalizou.