Itu atinge nível de excelência no Índice Firjan de Gestão Fiscal

O Índice Firjan de Gestão Fiscal (IFGF), divulgado no final do mês de outubro, mostra que Itu vai na contramão de 3.024 cidades brasileiras, que têm situação fiscal difícil ou crítica. O município ituano voltou a registrar nível de “excelência” no índice após cinco anos, obtendo uma nota geral de 0.8213 (as notas são de 0 a 1).

Com base em dados oficiais, o IFGF analisa as contas das cidades brasileiras através de quatro indicadores. A análise das contas do ano de 2020 mostra que o quadro fiscal dos municípios ainda é preocupante. As circunstâncias adversas, criadas pela pandemia da Covid-19, exigiram uma alocação mais eficiente dos recursos públicos para atender às necessidades básicas da população. 

Entretanto, o caminho para o equilíbrio sustentável das contas públicas é longo, e as reformas do federalismo fiscal brasileiro são urgentes. Itu mostra nota máxima no quesito “Autonomia”. Em “Gastos com Pessoal”, ficou quase lá, com 0.9125. Em ambos os quesitos a cidade atingiu excelência. Nos quesitos “Investimentos” (0.6971) e “Liquidez” (0.6758), atingiu o nível de “boa gestão”.

Segundo a Prefeitura de Itu, o trabalho começado no primeiro mandato pelo então secretário de Administração, Moyses Leis Pinheiro, hoje frente à pasta de Finanças, recebe continuidade sob o comando de Dr Lucas Cardoso, que aponta o “comprometimento e a seriedade da gestão” como fatores primordiais para este resultado.

Desde 2017, a Prefeitura de Itu foca na otimização de despesas e na eficiência nos gastos públicos, reforçando essas condutas com a modernização administrativa já em andamento, motivando os resultados evolutivos apontados pelo Firjan. “Trata-se de mais um reconhecimento nacional dos avanços alcançados por nossa cidade, que passou a ser referência de qualidade na gestão pública”, disse o prefeito Guilherme Gazzola (PL).

“O equilíbrio sustentável das contas públicas municipais é essencial para o bem-estar da população e a melhoria do ambiente de negócios. E isso só será possível com a concretização de reformas estruturais que incluam as cidades”, afirma o Luiz Césio Caetano, presidente em exercício da Firjan.