Jovem escritor lança seu primeiro livro no dia 10
O jovem escritor saltense Caio Leonardo estreia na literatura no próximo dia 10 de junho, às 10h, na Biblioteca Municipal de Salto, quando lançará seu primeiro livro infanto-juvenil “Cinderella, a verdadeira história”, editado pela Mirarte. O evento inclui apresentação do Quarteto de Cordas do Conservatório Municipal de Salto, encenação de trecho da obra pela companhia teatral Insira Aspas, vendas do livro com 50% de desconto e sessão de autógrafos do autor.
Nem “Cinderela” dos Irmãos Grimm, que foi abençoada por uma aveleira mágica, nem “A Gata Borralheira” de Charles Perrault, que ganhou, de uma fada-madrinha, vestes de gala e sapatinhos de cristal para um baile com o príncipe. “Cinderella, a verdadeira história”, de Caio Leonardo, se passa na cidade de São Paulo, em 1821, no tempo do Brasil Colônia. O enredo começa com a morte do senhor Monte Serrat em um trágico acidente na Serra de Santos, deixando viúva a senhora Angélica, que é mãe de Dalila e madrasta de Cinderella.
Trata-se de uma releitura de um clássico dos contos de fadas que permeia o imaginário popular desde a Idade Média, quando foram encontrados os mais antigos registros escritos. Muito mais do que uma simples trama romântica, a trajetória da protagonista traduz, por meio de uma espécie de arquétipo fundamental, o anseio natural do ser humano de ser reconhecido de forma especial e única.
Adaptada para centenas de obras em óperas, coreografias, poemas, musicais, filmes e telenovelas, Cinderela ganha uma nova roupagem na obra de Caio Leonardo: traz a sua marca, o seu modo de ver o mundo, sempre permeado de bom humor e música, com a finalidade de transmitir uma mensagem sobre a importância de se ter esperança e bom caráter.
Para produzir seu livro, Caio juntou economias de vários anos e, para imprimir a obra, contou com o patrocínio de quatro escritores de Salto que preferem não ser identificados.
“Rir é um ato de resistência”. Essa é a máxima do falecido ator Paulo Gustavo que motiva Caio Leonardo a insistir, mesmo sem recursos financeiros para tanto, na arte de escrever, atuar e produzir cultura a partir do seu olhar de jovem sonhador em busca de um lugar no mundo.