Montadora Volkswagen investirá R$ 7 bilhões na América Latina até 2026

Apesar dos contínuos desafios da pandemia do coronavírus e da escassez global de semicondutores, a Volkswagen espera registrar um resultado positivo na América Latina em 2021. A Volkswagen vai investir 7 bilhões entre 2022 e 2026 para fortalecer sua posição no mercado.

Além de mais projetos locais de veículos, a digitalização e a descarbonização devem receber um impulso adicional na América do Sul. Isso inclui um centro de pesquisa de biocombustíveis para desenvolvimento de tecnologia complementar à ofensiva global de eletrificação da Volkswagen.

A Volkswagen está celebrando um retorno ao mercado latino-americano com a esperada volta ao lucro no ano fiscal de 2021. A montadora lançou em 2017 uma ampla campanha de modelos para renovar radicalmente sua linha de produtos: 20 novos modelos, adequados às necessidades do mercado sul-americano, estrearam no intervalo de quatro anos, a maioria deles produzidos localmente em fábricas da Volkswagen no Brasil.

A VW está dando continuidade à sua estratégia na América Latina focando num portfólio modelado para as necessidades da região. O primeiro modelo é o Polo Track, baseado na plataforma MQB.

 A montadora está acelerando também o ritmo de sua transformação numa fornecedora de mobilidade sustentável orientada por software. A Volkswagen está realizando mais investimentos no já existente Centro de Pesquisa e Desenvolvimento de Biocombustíveis localizado na América Latina. Especialmente nas regiões onde as viagens envolvem grandes distâncias, onde redes de recarga não são bem distribuídas e os níveis de suprimento de energia verde são baixos, os biocombustíveis, com um balanço positivo de CO2, podem ser uma ponte para a era da eletricidade. Tanto a frota como a empresa devem tornar-se neutras em carbono até 2050.

 O caminho para atingir esse objetivo – o WayToZero – é um elemento central da estratégia ACCELERATE. A mobilidade elétrica é ao mesmo tempo o núcleo e a tecnologia líder para descarbonizar o transporte. Numa perspectiva de longo prazo, isso também é válido para a América Latina.