Sindicato afirma que entrará na Justiça por pagamento de salários atrasados

Trabalhadores levaram faixas e tiveram o apoio do sindicato durante o ato (Foto: Divulgação)

Na última quinta-feira (22), funcionários da Santa Casa de Misericórdia de Itu e diretores do Sindicato dos Profissionais da Área da Saúde (Sinsaúde) fizeram uma manifestação até a Prefeitura de Itu, com o objetivo de cobrar o salário referente ao mês de março, além de verbas rescisórias dentre outros direitos trabalhistas.

Como o Periscópio divulgou nas últimas edições, após o rompimento do contrato entre a Prefeitura e o Instituto Nacional de Ciências de Saúde (INCS), que geria a Santa Casa, funcionários do hospital denunciaram a falta de pagamento de seus direitos.

O INCS alega que a Prefeitura não repassou a verba para o acerto dos vencimentos com os funcionários da Santa Casa. A administração municipal por sua vez, afirma ter repassado a verba ao então gestor do hospital, que não efetuou o pagamento.

O JP esteve em contato com o presidente da subsede do Sinsaúde em Itu, Waldir de Marchi, que comentou à reportagem que, durante a ida à Prefeitura, “o prefeito falou que não vai pagar, que a dívida é da INCS”.

Waldir afirma que “o ato político já aconteceu, fomos às ruas e na Prefeitura. Como o prefeito nos chamou lá só para falar que não iria pagar, agora é jurídico, vamos entrar com processo, contra a Prefeitura e contra o INCS. Alguém vai ter que pagar esses 360 trabalhadores da Santa Casa”.

O Departamento Jurídico do Sinsaúde já entrou com ação no Ministério Público do Trabalho para conseguir uma audiência de mediação e também na Justiça do Trabalho para cobrar o pagamento. “Mostramos aos administradores da saúde que o sindicato está pronto para lutar pelos trabalhadores. Vamos lutar na rua e na justiça pela categoria”, frisou Paulo Pereira, diretor do Sinsaúde.


O diretor do Sinsaúde, Leandro Barreto, avisa que o sindicato está pronto para cobrar os direitos dos trabalhadores. “O movimento está sendo importante, pois está mostrando à população a gravidade do problema. Esses trabalhadores não podem ficar desassistidos e merecem valorização do pagamento e de seus direitos”, expressou.