Um ituano no Catar: experiência inesquecível

Gui e o amigo Bruno, realização de um sonho: assistir a Copa e levar o amor pelo Ituano além-fronteiras (Arquivo Pessoal)

Não há nada melhor que a realização de um sonho. Que o diga Guilherme, o Gui Galdini, 26 anos, que com o amigo Bruno Alvarenga realizou o grande sonho e foi ao Catar, acompanhar de perto a Copa do Mundo FIFA 2022.

“Para mim essa Copa do Mundo começou em 2018, com o planejamento. Até um pouco antes de rolar a Copa da Rússia, eu botei na cabeça e falei pra todo mundo que a do Catar eu iria e me planejaria para isso. Por questões financeiras não pude estar na Rússia e nem na própria Copa aqui no Brasil. Então me planejei, me preparei com antecedência e determinação para ir ao Catar”, disse. Foi quando o sonho começou a tornar-se realidade.

Para o jovem ituano, foi uma experiência incrível, a realização de um sonho. “Me surpreendi positivamente. Na verdade, eu tinha algum receio por ser no Catar, um país muito diferente, mas da minha experiência foi zero complicado. Não vi nada de repressão, pelo contrário, todo mundo muito receptivo, muito gente boa na recepção aos turistas”, declarou.

Gui foi um dos legítimos representantes do Ituano na Copa. “Não tinha como não levar camisas e a bandeira do Ituano, que é um dos maiores amores da minha vida. Eu via em outras Copas bandeiras de outros tantos clubes e nunca a do Ituano, então fiquei muito feliz em poder por a minha em lugar bom. No jogo contra a Coreia ficou bem atrás do gol. Foi legal demais”.

Mas como nem tudo são flores, pintou uma pequena frustração: “levar a bandeira do Ituano foi mais um objetivo que cumpri. Representei o Ituano em uma Copa, ainda mais com a participação do Martinelli, que jogou e bem naquele dia. Até fiquei na esperança de ter algum contato com o Martinelli, receber um aceno, até mesmo ganhar a camisa, para ser sincero”.

Tudo, entretanto, foi em vão. “Acho que ele viu a bandeira, mas não rolou nada. Na saída dos jogadores, de repente receber a camisa do Martinelli seria a cereja do bolo, mas não rolou. Mesmo o Juninho Paulista algumas vezes chegou lá perto da arquibancada, mas nenhum aceno. Mas tenho certeza que eles viram. Não é possível [não ver], a bandeira do Ituano era grande. Mas tá tudo certo. Zero chateado por isso, muito pelo contrário”, frisou.

Gui ficou feliz também porque o próprio Ituano entrou em contato com ele. “O Neto [Ângelo Bernardes] entrou em contato comigo, pediu fotos, compartilhou no perfil do clube e isso já compensou. Eu sou só um torcedor. Não faço questão de aparecer, mas isso foi muito legal. O próprio Martinelli não me cumprimentou, mas ele chegou a compartilhar a foto que o Ituano postou minha e foi muito legal”.

Na próxima edição, Gui Galdini segue falando de sua inesquecível experiência do outro lado do mundo. Um ituano levando seu carinho, seu amor e torcendo pelo hexa que, infelizmente, não veio, mas deixou lembranças para a vida…