Vamos comer macarrão?

Ao ouvir isso, é impossível não pensar em espaguete. Mas as massas têm outras formas, tão saborosas quanto!

Espaguete, capeletti, canelone, lasanha… As massas têm inúmeras formas e agradam todo mundo. Seja com molho branco, alho e óleo, ao sugo, à bolonhesa ou rosé, as massas sempre tem um toque especial ou algum acompanhamento que atiça o paladar de quem degusta essa maravilha.

No último dia 25 de outubro comemorou-se o Dia Mundial do Macarrão. A data foi instituída em 25 de outubro de 1995, em Roma, durante o I World Pasta Congress (Congresso Mundial de Macarrão), reunindo os principais fabricantes da massa em todo o mundo.

O Brasil é o 3º maior produtor e consumidor mundial do macarrão. De acordo com a pesquisa realizada pela Kantar WorldPanel a respeito dos hábitos de consumo de macarrão no país, o Estado de São Paulo é responsável por 20,5% do volume total (1,24 milhão de toneladas) consumido em 2016, o que corresponde a 252,9 mil toneladas.

 

História das massas

Todo mundo conhece as massas como uma invenção italiana. A primeira data na história do macarrão na Itália é 1154, quando uma espécie de guia à frente do geógrafo árabe Al-Idrin menciona “um alimento de farinha na forma de fios”, chamado de “triyah”. Muitos séculos antes do nascimento de Jesus, os gregos e os etruscos já produziam e consumiam os primeiros tipos de massas.

A primeira indicação da existência de algo parecido com a massa que conhecemos remonta ao primeiro milênio antes de Cristo, com os gregos. Já os árabes foram os primeiros a inventar um método de secagem para conservar as pastas. O documento mais antigo sobre estas práticas é o livro de receitas “Ibn para Mibrad (século IX)”, onde consta um prato muito comum entre as tribos beberes e beduínas, ainda hoje consumido na Síria e no Líbano: o “rista” (massa seca com diversos acompanhamentos,  mas principalmente lentilhas).

A data 1279 também é importante, pois foi nesse ano que o tabelião genovês Ugolino Scarpa elaborou um inventário dos bens deixados por um marinheiro falecido, e um dos bens era um barril cheio de massa.

Hoje, as maiores marcas e indústrias alimentícias do segmento de massas se consolidaram no mercado e tendem a aumentar o processo de expansão, já que as massas são muito consumidas atualmente, principalmente por vegetarianos e veganos (há massas feitas sem ovo e leite).

 

Molhos e acompanhamentos

O molho mais comum – e mais conhecido – é o molho vermelho, que pode ser ao sugo, à bolonhesa (com carne moída), com legumes e também com calabresa, salsicha e outras carnes de porco.

O molho branco também é muito adorado e pode ser acompanhado de brócolis, palmito, queijo e ervas finas. Cada molho é temperado e preparado de uma forma, mas pimenta-do-reino e alho fazem toda a diferença na hora da degustação do prato. Outro acompanhamento muito comum é o pãozinho francês ou croutons (torradas em cubinhos).

 

Cortes e formas

O espaguete é o corte mais famoso quando se trata de massas. Mas há também diversos outros formatos dessa massa saborosíssima:

 

Penne;
Gravatinha;
Fusilli (parafuso);
 Rigatoni (tubo);
Fetuccini;
Talharim;
Capeletti;
Ravioli;
Lasanha;

 

As duas últimas listadas não são cortes de macarrão, mas sim de massas. O canelone, geralmente, é recheado com frios, legumes e queijo, e a lasanha é o prato com vários “andares” de queijo, molho e recheio. Hmmmm!

 

Os erros mais comuns no preparo

Cozinhar uma massa corretamente pode parecer algo simples, mas se não for executado da maneira correta, certamente o resultado final não será agradável. O ponto correto da massa é sempre um dilema, principalmente no Brasil. Os Italianos seguem à risca o “al dente” (cozimento no ponto com certa resistência ao mastigar).

Cozinhar uma massa e colocar óleo na água de cozimento, por exemplo, é uma cultura antiga. Partindo do princípio de que se coloca óleo na água para a massa não grudar (assim quem faz explica), precisamos entender primeiramente como é a cocção perfeita de um macarrão.

O óleo e água não se misturam, logo ele ficará sempre por cima da água, por ser muito denso. Esse fato anula a necessidade de colocá-lo na panela de cozimento do macarrão. Para que a massa não grude, dosar a água é o ideal. Calcula-se cerca de 5 litros de água para cada 500g de macarrão, para que possa cozinhar todos por igual. Outro ponto indispensável é temperar a água com sal suficiente para que o macarrão possa aderi-lo.

 

Preparando sua massa caseira

Depois desse super guia, que tal fazer sua própria massa? Para isso, você precisará de:

  • 500 g de farinha de trigo;
  • 6 ovos.

Preparo: Misture a farinha e os ovos e amasse bem. Abra a massa na mesa até ficar bem fina. Agora é só cortar em forma de espaguete – ou qualquer outra de sua preferência – e cozinhar em 3 litros de água. Sirva com ou sem molho.