Espaço Acadil: A Lição das Abelhas

Maria Angela Pimentel Mangeon Elias
Cadeira nº 17 I Patrono – Olívia Sebastiana da  Silva

Há dias recebi e li um texto sobre as abelhas e me pus a pensar…

Justamente porque as abelhas representam verdadeiro desafio às leis da aerodinâmica. As abelhas possuem asas pequenas para seu corpo relativamente pesado. Então não deveriam voar!  Mas voam, e como voam!

Conclui que na maioria das vezes desistimos de algum projeto por achá-lo inviável dentro das circunstâncias existentes. 

Nesses momentos deveríamos nos lembrar das abelhas e insistir no plano abandonado. De repente poderá dar certo…

Estas considerações são uma espécie de intróito para dizer que devemos sempre repetir: Desistir? Jamais!

Desistir de um intento tem um saborzinho de fracasso, coisa que ninguém deseja…

Se acharmos difícil a execução, que tal orar pedindo o auxílio divino?

Tal realidade nos faz refletir que, na verdade, nada sabemos sobre os desígnios divinos. “Só sei que nada sei”, é frase de um filósofo.

Estudando a vida das abelhas aprendemos a importância da disciplina e do comprometimento. Executar bem o que nos cabe é regra fundamental. O favo é um dos exemplos de eficiência e respeito aos objetivos que devem ser alcançados. A rotina da vida das abelhas não permite tergiversações. Não há protestos quanto ao modo de vida da rainha, o destino do zangão e o trabalho incessante de todas, que não se consideram inferiores por atuar como delas é esperado. Assim temos o mel e a polinização. Assim se realiza mais um ciclo impressionante da harmonia da natureza, 

As inúmeras propriedades do mel espantam até os mais entendidos no assunto. E já se fala no perigo que representa a diminuição do número de abelhas, que pode levar à sua extinção e às terríveis consequências de tal tragédia. 

E as abelhas continuam voando e desafiando leis físicas… Portanto, devemos olhá-las com  muito respeito e nos acautelarmos, sim, de seu perigo para os incautos. 

Salvemos as abelhas!