Prefeitura de Itu desmente denúncia feita por Reginaldo Carlota em rede social

Segundo Executivo municipal, vereador mentiu sobre o cargo ocupado por médico que supostamente atuava com documentos falsos

 

A Prefeitura desmentiu no começo da noite de ontem (24) uma denúncia divulgada pelo vereador Reginaldo Carlota (PTB) em rede social. De acordo com o edil, um dos médicos chefes do PAM (Pronto Atendimento Municipal) do Parque Industrial teria sido preso pela Polícia Civil durante a operação “Placebo”, apontado como um gerenciador de esquema de fraude na saúde pública, segundo reportagem do G1.

“Ainda de acordo com reportagens do Portal G1, ele foi apontado como ‘falso médico’. (…) Ele foi preso pela Polícia Civil no dia 5 de agosto de 2015, em Caratinga, Minas Gerais, onde morava, e posteriormente foi transferido para a Delegacia de Mairinque, onde parte das investigações foram conduzidas”, declarou o vereador, afirmando ainda que o homem chegou a trabalhar na Santa Casa de Tatuí com documentos falsos.

Em nota enviada ao JP, o Executivo falou sobre o caso. “A Prefeitura de Itu não é responsável pela contratação dos médicos que hoje prestam atendimento no PAM do Parque Industrial, serviços que incumbem à RT Assistência Médica, empresa contratada em caráter emergencial para que não houvesse interrupção no atendimento a população, já que a contratada anterior estava encerrando seus serviços”, declarou.

A Prefeitura prosseguiu dizendo que, “segundo o responsável pela RT Assessoria Médica, Rolney Dezani, ao contrário do que acusou o vereador Reginaldo Carlota, o funcionário em questão é médico e possui registro ativo no Cremesp sob o nº 181.574. No entanto, para mais averiguações, o profissional foi afastado. Vale ressaltar que o vereador também mentiu sobre o cargo ocupado pelo médico, uma vez que ele não é o responsável técnico pela empresa”.

O Executivo ainda reiterou total confiança na empresa RT Assistência Médica e no trabalho que ela vem realizando junto a população. “Esta não é a primeira vez que o vereador Reginaldo Carlota, com o prestígio abalado, busca de forma inconsequente e irresponsável usar a vida e a saúde dos pacientes para se promover. Atos como estes serão tratados sob as barras da lei”, finaliza a Prefeitura em nota.