Prefeitura mantém funcionamento do Museu da Energia

Espaço, que corria risco de ser fechado, receberá as aulas da EMIA “Manolo Santoro”

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Vendo a eminência de ver fechado o Museu da Energia de Itu por conta de dificuldades financeiras, o prefeito Antonio Tuíze propôs ao conselho administrativo da Fundação Patrimônio Histórico da Energia de São Paulo, que mantém a unidade museológica ituana, um comodato, que consiste no uso compartilhado dos espaços entre museu e a Secretaria Municipal de Cultura.

A proposta partiu da preocupação do prefeito com o impacto que seria causado com o fechamento do Museu, que, além de ser um importante atrativo para o turismo da cidade, oferece atividades educativas para escolas de Itu e do Estado e é, sobretudo, um dos marcos arquitetônicos da história ituana.

Construído em 1847, o sobrado da família Pacheco Jordão foi sede da Companhia Ytuana de Força e Luz, da Light e das demais empresas de energia que as sucederam. Restaurado no fim dos anos 1990 para receber o Museu da Energia, o edifício conserva sua estrutura original, cuja integridade seria comprometida pelo fechamento do sobrado.

Um dos benefícios do comodato será que a Prefeitura deixará de pagar o aluguel da Casa da Praça. As salas de mostras temporárias do Museu de Arte Sacra e do Museu e Arquivo Histórico Municipal de Itu, que atualmente estão no espaço localizado na Praça da Matriz, serão transferidas para o prédio do Ituano Clube, também fruto de comodato. Já a EMIA (Escola Municipal de Iniciação Artística) “Manolo Santoro” passará a ocupar salas do Museu da Energia.

Segundo a Prefeitura, não haverá custos de locação em nenhum dos comodatos. “Os custos de operação Museu serão basicamente os mesmos que já ocorrem hoje (água, luz, telefone, sistema de alarme e material de limpeza). Dessa forma, o Poder Público Municipal tornou possível a continuidade das atividades no Museu da Energia e manteve a EMIA no centro histórico da cidade, como já fez desde 2013”, informou a assessoria de imprensa da Prefeitura.

“Os comodatos aconteceram no mesmo período, realizados pelo esforço do Poder Público Municipal em valorizar o patrimônio edificado, a cultura e a memória da cidade. É importante destacar que nos comodatos estão sendo realizadas apenas adaptações dos espaços, com baixo custo para a Prefeitura, como mão de obra própria e pequenos detalhes como troca de lâmpadas”, prossegue.