Sempre Atento: Que o copo seja meio cheio…

Sabe aquela velha história do copo meio vazio e meio cheio? Pois se formos analisar friamente a temporada do Ituano dá para colocar um pé em cada canoa mesmo.

No Paulistão, correu o risco de cair. O time começou com três empates seguidos e só na 7ª rodada obteve sua primeira vitória. Na 12ª rodada, recebendo o Santos, o Galo precisava vencer e ainda dependia de uma combinação de resultados para não ser rebaixado. Venceu por 3×0 e a tal combinação aconteceu.

De quase rebaixado, o time acabou indo para as quartas de final e eliminou o Corinthians em plena Neo Química Arena com um inesquecível gol de Raí Ramos no tempo normal e vencendo nas penalidades.

Veio a Copa do Brasil: estreia com empate contra o Princesa, no Amazonas, eliminando o adversário, depois recebeu o Ceará no Novelli, empatou nos 90 minutos e venceu nos penais, eliminando-o também. Na sequência um empate e uma derrota frente ao São Paulo e a saída da Copa do Brasil, com saldo positivo, afinal.

Na Série B, a coisa desandou. O Galo em momento algum brigou pelo G4 e passou a maior parte do tempo lutando para não entrar na ZR. Na maioria do tempo, o clube ficou na segunda página da classificação e lutou para não cair até a última rodada.

Mesmo assim, no ranking da CBF, o Ituano subiu 10 posições e hoje está na 36ª colocação dentre os 238 clubes brasileiros com divisão. Pela primeira vez na sua história o Ituano está no Top 40, o que não é pouco.

O que se espera é que o Rubro-Negro siga em 2024, firme e forte no Paulistão, já que é o clube do interior mais longevo na competição, possa fazer uma boa Copa do Brasil e que na Série B, que disputará pelo terceiro ano consecutivo, esteja na primeira página da classificação, brigando pelo G4 e não se assustando com o fantasma da ZR.

Tomara que os dirigentes tenham absorvido tudo isso e tomado como lição para uma temporada melhor e menos tumultuada, com tantos altos e baixos. (Moura Nápoli)