Sob comoção, Pelé foi sepultado e agora descansa em paz

Da Vila até o Memorial, distante 700 metros, o cortejo durou três horas e meia, seguindo por 13 quilômetros pelas ruas de Santos (Rovena Rosa/Agência Brasil)

Na tarde de ontem (03), o corpo de Edson Arantes do Nascimento, o Rei Pelé, foi sepultado no Memorial Necrópole Ecumênica, em Santos. Como todos sabem, ele faleceu aos 82 anos na última quinta-feira (29/12), devido a complicações do câncer. O caixão deixou o gramado da Vila Belmiro às 10h30 e o cortejo, que passou por diversas ruas da cidade, durou três horas e meia.

Durante as 24 horas em que o corpo esteve no Estádio Urbano Caldeira, local em que o Rei passou seus melhores dias como profissional e que imortalizou como o grande “Alçapão da Vila”, milhares de pessoas entre torcedores anônimos, personalidades artísticas esportivas e políticas – inclusive a presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT) – estiveram prestando as últimas homenagens ao Rei e seus familiares.

O cortejo em caminhão do Corpo de Bombeiros cumpriu um trajeto de 13 quilômetros, levando o corpo até o cemitério que na verdade dista 700 metros da Vila Belmiro. Durante todo o trajeto, que passou inclusive diante da residência de Dona Celeste, mãe de Pelé hoje com 100 anos, milhares de pessoas saíram as ruas para o último adeus.

No velório, que contou com a presença de inúmeros ex-jogadores, e de presidentes de entidades como Ednaldo Rodrigues (CBF) e Gianni Infantino (Fifa), entre outros, foram notadas, também, algumas ausências. Exceção feita a Mauro Silva, ex-jogadores que integraram as seleções de 1994, do tetra, e 2002, do penta, não compareceram, assim como jogadores que estiveram na última Copa, no Catar.