Secretaria Municipal de Saúde alerta para queda de cobertura vacinal

Lúcia Helena Rubira Pacífico durante fala na Tribuna Livre (Foto: Divulgação/Câmara)

Durante a 5ª Sessão Ordinária de 2023, realizada na terça-feira (07), a coordenadora da Vigilância Epidemiológica de Itu (VIEP), Lúcia Helena Rubira Pacífico, fez uso da Tribuna Livre para alertar sobre os riscos da queda de cobertura vacinal, que ocasiona uma exposição a doenças que estavam erradicadas e reintrodução iminente de doenças no país.

Dentro deste quadro, a situação mais preocupante é em relação ao sarampo e à poliomielite. Para tentar aumentar a cobertura vacinal, a Secretaria Municipal da Saúde irá promover uma campanha de conscientização nas escolas para manter a carteirinha de vacinação dos estudantes em dia. A coordenadora também pediu a colaboração dos vereadores que intensifiquem a campanha, orientando os munícipes sobre a importância da vacinação.

A profissional esclareceu ainda dúvidas em relação à vacinação contra a Covid-19. Já está disponível em todas as Unidades Básicas de Saúde (UBS) de Itu a vacina bivalente, que protege contra as variantes da ômicron, para os grupos que têm mais risco de desenvolver formas graves da doença, que são as pessoas com 60 anos ou mais e os imunossuprimidos com 12 anos ou mais.

A vacinação contra a Covid-19 ocorre em todas as Unidades Básicas de Saúde, de segunda a sexta-feira, das 7h às 17h, sendo que as UBS 02 e 05, localizadas respectivamente no Jardim União e no Rancho Grande, permanecem abertas até às 19h. Neste sábado (11), haverá vacinação nas UBS 02 e 05, das 8h às 14h.

Após as falas de Lúcia, os vereadores elogiaram o trabalho da VIEP e a campanha de vacinação na cidade. O vereador Eduardo Ortiz (MDB) transmitiu a ela um questionamento de um cidadão no plenário, a respeito de supostos efeitos colaterais da vacina contra a Covid-19 (ele chegou a ser aplaudido pelos presentes).

A coordenadora informou que todas as vacinas possuem efeitos colaterais e contraindicações, mas é preciso diferenciar a “reação vacinal” de um “evento adverso”. A reação vacinal é algo esperado, como dor no corpo e febre. “Algumas pessoas são mais reativas e outras não”, afirmou. Já os eventos adversos são mínimos e, se ocorrem, são notificados – e em Itu nenhum caso foi constatado.

Já Célia Rocha (PL) destacou a aprovação de projeto de sua autoria, que cria o Plano Municipal de Conscientização Contínua sobre a necessidade e importância da vacinação em crianças e adolescentes. Ela também parabenizou a atuação da profissional, em especial no combate ao sarampo nas unidades educacionais de Itu.